quarta-feira, 3 de novembro de 2010

na praia calma chega a ventania
levando dos guarda-
sóis e alguma alegria de sábado a tarde
subimos a rocha
e para aderir
tiramos sapatos e fazemos dos nossos dedos
garras de carne

e o vento dificulta
da medo olhar lá embaixo
no pé do elefante tem
muitas árvores de pelúcia

o tamanho depende da distância
e o som da água chega de longe
adentrando cada poro da pedra

3 comentários:

Sotnas disse...

Olá Jane, desejo que tudo esteja bem contigo!
Seus textos me parecem, algo analista de si próprio. Tem algo de misterioso, talvez por isso atraia e envolva leitor feito eu, que tem mania de ler e tentar entender tudo que lê. Ótimos textos. Estava visitando o antigo blog e só agora me dei conta de que não mais publica lá. Gostei do seu espaço e pretendo voltar mais vezes, tudo de bom pra você e todos ao redor sempre, grande abraço e até mais!

Sotnas disse...

Olá outra vez Jane,
Por estar tão concentrado no entendimento de seus textos, deixei de comentar uma frase em sua postagem. “o tamanho depende da distância.” Peço que me perdoe discordar de uma pequena parte desta frase, por acreditar que nem sempre a situação da distância envolve diferenças do tamanho, e sim da perspectiva que se observa algo ou alguma coisa!
Desculpe estar abusando de seu espaço com meu pretenso comentário!
Até mais!

Bruno Ferreira disse...

não imagino as pedras subindo do fundo do mar até virarem montanhas que alcançam as nuvens, mas a natureza é mais impressionante que minhas percepções dela, isso eu tenho certeza, rs