domingo, 21 de abril de 2024

Maiobinha

Maiobinha, 

Neste dia de Sol penso e vejo, do leito do teu rio, cercada de tua mata de juçara, como tuas águas só gostariam de ser a pureza e a fluidez das fontes de onde vens. Que gostarias de banhar peles e animar brincadeiras n'água. Que achas aquelas retroescavadeiras barulhentas e violentas, elas que abrem tuas margens para não alagar - tanto - a estrada de Ribamar em dias e noites de chuvas torrenciais. Quando passo por ti escuto uma voz; por isso quis chegar mais perto e fazer/trazer uma imagem.

terça-feira, 9 de abril de 2024

expor a dor

com um alfinete singelo
drapear as vestes
para expor a dor
mostrar a peste
a lágrima e o sangue 
incontestes
de que adianta
o nó na garganta
ou palavras estéreis