me sinto melhor agora, com a casa arrumada
com o cheiro de roupa passada
o piso sem poeira instalada
com o dia que chega cedo
uma luminância que sinto antes mesmo de abrir os olhos
a saída do túnel pela cidade
há algo de novidade no samba dos vizinhos
na sombra da fresta da porta que projeta o Sol que roda
o altar com sua vela que queima, pára
e queima de novo, com a nossa supervisão
para trocá-la assim que for
preciso
sinto-me bem como o guardião do estábulo
dos cavalos que irão para a guerra
Um comentário:
percebo como um ritual para o sagrado. você guardiã tem nos olhos a força da espera
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