não há nada que não estude sobre mim
nem sonhos recorrentes
nem o corpo, nem I Ching
cada vez que revejo
imagino que é tão rápido, fulgaz
nem sonhos recorrentes
nem o corpo, nem I Ching
cada vez que revejo
imagino que é tão rápido, fulgaz
se sentir não é o bastante
mas já é tanto
que me tira o fôlego
me perco, me acho
no sonho conheço pouco dos caminhos
que eu mesmo faço
as sombras projetadas na casa
contam histórias, narram objetos
falam dos músculos que voltam ao lugar
das palavras novas do vocabulário
dos estigmas e dos enigmas
percebo que já faz um tempo que sou assim
e reencontro porque me formei desse jeito
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