quarta-feira, 4 de março de 2015

O monge

rastro  luz, 2014, Cusco


na beira da montanha
o monge molhou-se
com a água do jardim

e saiu correndo
extravasando a energia que havia nele
e mesmo em mim

sua roupa roxa
pintando o caminho
dizia que nada está parado
e que o mistério nodal
dos escritos perdidos no tempo
é o repouso e o movimento

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