terça-feira, 13 de maio de 2014

não sou eu

não sou eu que decido
a minha barquinha
que no mar me guia

eu seguro o leme
mas a barca me leva
leve a música anacrônica
a memória



diante do céu me dizendo acordada
a luz penetrando a montanha mudando
a cada segundo
o imutável

fiz até uma tentativa
mas não era mais possível alimentar a mentira

pelo nosso bem
pelo bem




Um comentário:

Bruno Ferreira disse...

estamos entre a terra, o céu e o mar e podemos caminhar, voar e navegar.

alimentando o bem em cada coisa que se faz, colheita melhor não há!