sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

seus dedos feridos de tanta angústia
a água arde
e o silêncio...

surge um monstro sem cabeça
um deus antropomórfico negado
legado das cidades, aglomerados

quem compreende esse dia
quem um dia compreendeu
quem o corrompe

o silêncio
na velocidade da luz
a mais veloz

propaga
até que surga um choro
do nascimento

Nenhum comentário: