domingo, 19 de setembro de 2010

para Robson Diniz

quando batem as seis horas
tarde
domingo
não se sabe
se começa ou se finda
se apetece ou trinca
quaisquer lembranças
daquele que se foi

por seu querer
um espaço foi largado

no seu velório, consigo ver
uns abraçando aos outros
passando a força
para continuar

o que ele deixou
não foi um lugar

foi uma vida
um vaso trincado
na sua caída

(continuemos
por ele e por tantos)

***

Hoje, por rastros de discursos, pesâmes perdidos, a partida de alguém querido. Robson era maranhense, ator da companhia Tapete Criações Cênicas. A última vez que eu o vi foi no espetáculo Hotel Medea, apresentado no Rio de Janeiro em maio desse ano. Peço paz para a sua alma que agora flutua nos ares do universo.

Um comentário:

Bruno Ferreira disse...

que Deus o abençoe em toda sua misericórdia como também aos nossos irmãos que caminharam junto ao robson em muitos caminhos e continuam a jornada por tudo que passou